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domingo, 25 de julho de 2010

O Edu sabe cantar sim!

Falaremos sobre um vocalista que eu particularmente gosto muito que é o EDU FALASCHI, vocalista do ANGRA e que já está no seu segundo CD da sua sua banda paralela o ALMAH, intitulado Fragile Equality, que foi lançado em 2008.
Conhecido mundialmente por ser vocalista da banda Angra, engana-se quem pensa que Edu segue a linha desta banda, pois há mais peso e áreas musicais mais exploradas. O CD mistura várias influências de heavy, power, thrash e prog metal, na medida certa para cada música e melodia de voz.
Repleto de diferentes linhas de voz, como jamais tinha visto em seu trabalhos, nota-se uma grande evolução desde o seu primeiro trabalho realmente conhecido, o CD REBIRTH (Angra). Sua primeira tiragem foi esgotada na Expo Music de 2008, em um só dia.
Com muitos duetos de solos de guitarra, baixos bem pesados e frases de bateria diversificadas, "Fragile Equality" me surpreendeu, por mais que eu não conhecesse o trabalho da banda. As letras se tornam um mundo à parte, falando principalmente sobre desigualdade, em todos os aspectos, e por outro lado um otimismo sem igual.
Nas três primeiras musicas – “Birds of Prey”, “Beyond Tomorrow” e “Magic Flame” – já é possível perceber que não estão de brincadeira. Compassos rápidos acompanhados de efeitos de teclados, muito pedal duplo e solos de guitarras em sintonia descrevem o inicio deste álbum. Na terceira principalmente, muito bem executada a forma de como o ritmo e o tom da música vão subindo ao decorrer dela.
Na música seguinte, “All I Am”, vem a primeira balada do CD, com refrão marcante com violões e coro, dá um ar enfático e, o que seria somente uma balada, se torna uma linda obra com muito sentimento. Seguida por “You’ll Understand”, que foi a primeira musica apresentada no Myspace à mídia, tem efeitos sonoros e muito drive na voz, destaque para Felipe Andreoli com um pequeno solo no meio da música, fazendo ponte a um extenso dueto de solos de guitarra de Paulo Schroeber e Marcelo Barbosa.
“Invisible Cage” vem como a música mais leve do álbum mesmo com passagens obscuras, com percussões e ritmo diferente das demais músicas, o oposto da faixa título, “Fragile Equality”, com muitas influências de thrash nas partes cantadas, quase não se pode reconhecer a voz do Edu até o refrão e Marcelo Moreira se destaca nesta música pelas passagens de bateria.
“Torn” é mais uma musica notável no CD por se perceber claramente linhas de voz e melodias jamais ouvidas por mim. “Shade of My Soul”, a segunda e última balada do disco, vem com um clima intimista, calmo, um tom de voz doce e forte. Encerrando o álbum, “Meaningless World” é uma música um tanto diferente das demais por sua pegada mais ‘power’, mas não deixa a desejar por ser a última.
"Fragile Equality" sem dúvida é uma grande produção, um CD que deve ser ouvido com atenção para se notar que cada mínimo detalhe foi pensado e escolhido para fazer parte disto. Não é necessário ouvir mais de uma vez para se cantar um refrão ou outro, cantar os solinhos de guitarra ou ‘bater cabeça’ no ritmo da música. Com certeza muitos se surpreenderão ao ouvir este trabalho da banda Almah, que está mais diversificado e autêntico do que nunca.
MÚSICAS:
1. Birds of Prey
2. Beyond Tomorrow
3. Magic Flame
4. All I Am
5. You ll Understand
6. Invisible Cage
7. Fragile Equality
8. Torn
9. Shade of My Soul
10.
Meaningless World
O Almah é:
Edu Falaschi | Vocais
Marcelo Barbosa | Guitarras
Paulo Schroeber | Guitarras
Felipe Andreoli | Baixo
Marcelo Moreira | Bateria
Link pra download

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Batalha no Metal? Só os fãns que tem a ganhar!



Reunindo os aclamados Russel Allen (Symphony X) e Jorn Lande (Masterplan), dois dos principais vocalistas do metal, apresenta em suas doze faixas um resultado que, para minha surpresa, não só atende mas, em alguns momentos, até supera a expectativa criada em torno do projeto. Os méritos maiores, apesar da badalação em cima de Allen e Lande, acaba sendo do pouco conhecido guitarrista Magnus Karlsson (Starbreaker, Last Tribe), autor de todas as músicas, baixista e tecladista e co-produtor do álbum ao lado de Anders Theander. Suas composições transpiram inspiração, emulando e reunindo as melhores passagens do metal melódico e do rock de arena dos anos oitenta. Além disso, Magnus se mostra um ótimo guitarrista, entregando excelentes solos em praticamente todas as músicas. Junto a eles está o baterista Jaime Salazar, que faz ótimas linhas melódias na bateria.Mas o que tem levado milhares de pessoas a escutar esse álbum é o encontro dos dois vocalistas, a tal batalha sugerida no título, e neste aspecto podemos considerar o resultado final como um empate com gosto de vitória. Russel Allen e Jorn Lande dividem os vocais em seis das doze faixas, e cada um solta a voz também em três faixas “solo”. Os melhores momentos, como não poderia deixar de ser, acontecem quando os dois contrapõe os seus excelentes vocais na mesma música. Já na abertura, com “Another Battle”, dona de um refrão pegajoso que nos leva de volta à década de oitenta, dá para sentir que estamos ouvindo um trabalho bem acima da média. A empolgante “Wish For A Miracle” também se sobressai, e nela o contraponto entre a voz limpa de Allen e o vocal um pouco mais agressivo de Lande é de um bom gosto único. As guitarras desta música também merecem destaque, tanto nos riffs quanto no longo e belíssimo solo de Magnus Karlsson. O confronto entre os dois vocalistas acontece também em “Come Alive”, a música mais pesada do álbum (na minha opinião) e que agrada à primeira audição. “Truth About Our Time” é metal melódico puro, com passagens vocais excelentes tanto de Russel quanto de Jorn. “Silent Rage” tem um riff que lembra os melhores momentos do Dio, enquanto a balada “The Forgotten Ones” fecha o álbum com belíssimas linhas vocais, com as duas vozes se completando e levando a música para outro nível, na minha opinião ela é a melhor música do CD Em seus momentos “solo’’ “The Battle” também nos entrega excelentes canções. Russel Allen dá uma aula em “Hunter´s Night”, e é impossível não ficar com o queixo caído ao ouvir a sua voz nesta música. “Universe Of Light” tem uma estrutura que une o peso a momentos feitos sob medida para a voz de Allen ganhar destaque, além de possuir um dos melhores refrãos do álbum. Já a mediana “Ask You Anyway” só se salva mesmo pela performance irretocável do vocalista do Symphony X. Já Jorn Lande brilha sozinho na melosa e chatinha “Reach A Little Longer” e dá um show na melódica “My Own Way Home” e na cadenciada “Where Have The Angels Gone”, mostrando, com folga, porque é uma das vozes mais respeitadas do metal. O álbum ganhou versão nacional pela Hellion Records, em uma edição com um encarte de dezesseis páginas com todas as letras, além de diversos “sketches” mostrando a evolução da arte da capa. Para fechar, na minha opinião o projeto deveria se chamar Allen/Lande/Karlsson, já que a participação de cada um é determinante para o ótimo resultado final alcançado. Um grande álbum para quem curte não só o trabalho do Symphony X e do Masterplan, mas, principalmente, boa música. Escute pois você não se arrependerá!
Músicas:
01. Another Battle (Jorn Lande e Russel Allen)
02. Hunter´s Night (Russel Allen)
03. Wish For A Miracle (Jorn Lande e Russel Allen)
04. Reach A Little Longer (Jorn Lande)
05. Come Alive (Jorn Lande e Russel Allen)
06. Truth About Our Time (Jorn Lande e Russel Allen)
07. My Own Way Home (Jorn Lande)
08. Ask You Anyway (Russel Allen)

09. Silent Rage (Jorn Lande e Russel Allen)
10. Where Have The Angels Gone (Jorn Lande)
11. Universe Of Light (Russel Allen)
12. The Forgotten Ones (Jorn Lande e Russel Allen)

Vou deixar um link de um site para vocês baixarem o CD
http://listenbeforeyoudie.com/category/melodic-metal/russel-allen-jorn-lande

Espero que gostem!

domingo, 18 de julho de 2010

Arising Thunder, boa para uns. Para outros nem tanto!


Bem a primeira postagem do blog, eu decidi falar sobre a coisa que mais tem me chamado atenção no momento que é a volta do Angra, o que tem sido esperada por mim a muito tempo.Depois do fracassado Aurora Consurgens, eles voltam com um single que agrada uns e a outros nem tanto que é a música "Arising Thunder!"

Durante os últimos meses fomos "fusticagos" e "cutilados" com prévias e anúncios de um novo álbum por parte do Angra, uma notícia que é sempre um verdadeiro regozijo pra todos nós, brasileiros, fãs do bom metal. E eu, como fã copiosamente adulador do Angra, estava muito esperançoso no novo material, e, enfim, depois de dois anos de espera dolorosa, o primeiro single caiu em nossas mãos e em nossos ouvidos.

O tragicômico é rever os vídeos da banda e vê-los todos comentando sobre quão maduro é esse novo álbum, um marketing austero que deu certo, infelizmente antes e depois do lançamento, pois o que vimos foi uma grande parcela de garotos que começaram a ouvir Angra ontem e se deixaram levar pela lábia infame do marketing e já consideram esta a melhor música do Angra - e eu não estou aqui pra pregar nada contra o gosto pessoal de cada um, nem pra criar um pseudo elitismo embasado no tempo, não, sou absolutamente contra, mas o que me mais choca é a falta de capacidade de compreensão destes, que sequer aceitam uma crítica negativa.

Mas, e o que eu penso da música? Bom, eu havia depositado todas minhas experanças como fã de Angra nessa canção, esperava que ela fosse arrepiar-me cada pelo do braço como acontecia nos tempos áureos da banda, desde sua primeira demo até o Temple of Shadows, mas, não foi isso que pude ver. Uma introdução clichê(E não necessariamente pejorativa) abre a música, que segue com um solo dobrado ao melhor estilo Angra, com uma pegada germânica insossa, que culmina em uma abertura vocal do Edu que já me chocou por não conter a magia de produção apresentada nos dois álbuns do Almah, que é algo recente, não contem grandes agudos, uma voz mediana, sob uma produção linda, mas não foi o que deu pra ver. As guitarras parecem engolir a voz, não há teclado, e quando a música começa a tornar-se agridoce e parece decolar, sob a fulgência de uma ponte promissora, ela cai completamente e exonera-se de qualquer tempero e torna-se completamente sem sal no refrão, o que fez com que o meu coração de fã ficasse atônito, uma ponte promissora pra depauperar 'num refrão tão 'feito' pelas coxas? E o pior vem depois, solos sem qualquer sentimento condizente, que mais parecem demonstração pífia de técnica e, ao retornar do solo, a música até tem uma variante que te cria esperanças, mas mais uma vez te apunhala com uma mesmice absurda e um fim 'esperável'.

No fim, para um grande fã do Angra que teve a oportunidade de apreciar qualquer fase aonde a banda colhia os verdadeiros louros da música boa(E você pode começar fazendo isso agora, não precisa ser fã da banda há anos, é só ter ouvidos e o material), essa música é como comer ovo frito sem sal, em um momento de escassez e fome musical um bom ovo frito poderia acariciar seu paladar como nenhum caviar faria, mas, cadê o sal? Aonde colocaram aquela 'cozinha' do Angra, cujo Mestre Cuca Rafael tinha a seu lado Edu Falaschi?

Nessas horas eu me pergunto, como após lançarem coisas como Fragile Equality e Brainworms, em seus projetos paralelos, Rafael Bittencourt e Edu Falaschi conseguem cair na mesmice insulsa? Mas a resposta é simples, essa música é do nosso Kiko Loureiro, não tem participação na composição do Rafael Bittencourt, o que nos deixa cada dia mais claro que, após a saída do André Matos (Para quem não sabe ele foi o primeiro vocalista do Angra ), o Rafael é a mente brilhante no Angra, embasada pela versatilidade criativa do Edu, e vou exonerá-lo da responsabilidade pela 'Arising Thunder', pois, podemos ver em registros recentes, com o próprio Almah, que o Falaschi sabe bem criar uma boa música.

Mas como comparar uma música cujo teclado é nulo, não tem altos e baixos, parece uma linha reta mediana, com músicas como Carry On, Nothing To Say ou Nova Era, com seus coros, refrões marcantes, pegadas distintas? Chega a ser um escárnio, tentar. O que me causa grande tristeza em dizer, pois, há tanto tempo sem ouvir uma música inédita do Angra, eu esperava MUITO mais, mesmo que fosse clichê, mesmo que fosse muito mais do mesmo, André Matos está aí com seu Mentalize( Seu segundo CD solo), que não nos deixa esquecer que músicas clichês podem sim ser muito boas, e eu ainda me arrepio quando ouço o Mentalize. É como se imaginar em um deserto, encontrar um oásis, água pura, e ela ser tão salgada que não se possa beber, essa é a Arising Thunder.

Agora é torcer, e eu estou torcendo DEMAIS pra que o novo álbum esteja repleto do que Rafael e Edu sabem fazer de melhor, que é música boa, com pegada e muita versatilidade, cheias de altos médios e baixos, e não uma linha horizontal, cheia seus 'quês' a mais que arrepiam meus braços quando ouço, com aquela magia do Confessori nas baterias, os solos do Kiko e as grandes linhas de baixo do Felipe.

Só para deixar claro, essa é só a minha opinião e espero não ofender ninguém com ela.


Quem quiser ouvir Arising Thunder!, vou deixar o link do site oficial que vocês poderão baixar por lá. Também poderão conhecer um pouco mais sobre o Angra. http://www.angra.net/